A técnica mais rudimentar de imunização foi desenvolvida contra a varíola e ficou conhecida como variolação, feita a partir de vírus inativado das cascas de ferida da pessoa doente. Depois disso foi criada a primeira vacina que usava um vírus vivo, da doença chamada cowpox, semelhante à varíola. Atualmente, de maneira simplificada, há três tipos principais de vacinas:

- Vacinas que usam o microrganismo inteiro (vírus ou bactéria)

O microrganismo pode estar inativado (“morto”) ou atenuado (vivo, porém sem os mecanismos que o tornam capaz de gerar doença).

- Vacinas que usam apenas partes do microrganismo

São também chamadas de vacinas de subunidades. Usa-se, por exemplo, algumas proteínas do microrganismo que sejam capazes de ativar o sistema imune adaptativo. A maioria das vacinas atualmente em uso possuem essa tecnologia.

- Vacinas que usam o material genético do microrganismo.

Neste caso o material genético contém instruções para que as proteínas virais sejam produzidas no nosso corpo após a administração da vacina. Somente algumas proteínas serão produzidas, não o vírus inteiro. As primeiras vacinas de material genético aprovadas para uso humano são as da COVID-19 (Vacinas de mRNA das Farmacêuticas Pfizer e Moderna) e representam um grande avanço tecnológico conseguido com base em décadas de pesquisas científicas.


Na página da Organização Mundial de Saúde, você encontrará um excelente resumo sobre os tipos de vacinas (o idioma da página pode ser mudado para português no canto superior esquerdo).


Quais seriam as desvantagens e vantagens de cada tipo de vacina desenvolvido? Essa resposta você encontra na animação do TED-Ed “Como funcionam as vacinas", de Kelwalin Dhanasarnsombut.

 

 


Última atualização: domingo, 28 nov. 2021, 19:33